Ficar enclausurado, ter um filho paranormal, ter visões de fantasmas e o pior de tudo isso. Ter que escrever um livro ao lado de uma esposa assustadoramente feia. Não! Não há como deixar de agarrar um machado e querer sair dando machadadas por aí.
Estou falando do filme "O Iluminado" (1980), livro de Stephen King e dirigido pelo grande Stanley Kubrick.
No filme vemos um Jack Nickolson em início de carreira verdadeiramente surtado. Em uma atuação já digna de "Oscar" (ganharia vários mais tarde) ele nos deixa com as calças cheias só de olhar para sua expressão de maníaco psicopata.
O filme, que se tornou um clássico do gênero "terror psicológico", nos põe medo abordando temas assustadores que Kubrick (1928 - 1999) como ninguém sabia refletir na telona.
Cenas como o passeio do menino pelo corredor do hotel. Andando de triciclo até encontrar as meninas (irmãs gêmeas) que foram assassinadas naquele local. São de arrepiar os cabelinhos da palma da mão.
Também ficamos de cabelos em pé ao ver o personagem de Jack Nickolson quebrando a porta com um machado citando falas do "Lobo Mau" personagem do conto da "Chapeuzinho Vermelho". Uma cena traumatizande que deixa o telespectador grudado na poltrona querendo nunca mais ler histórias infantis.
O Iluminado é assim como Poltergeist e o Exorcista, um filme indicado para ser assistido com a luz apagada a meia noite de uma sexta-feira 13. Claro que tendo um telefone ao lado afim de podermos ligar para mamãe logo depois que o filme acabar, já que ninguém é de ferro.
" Mãe tô com medo!"
Depois é só trancar todas as portas e janelas e se enfiar debaixo do edredom, torcendo para não ouvir do outro lado da porta a frase:
"- O Jhonny está aqui!"
FOTOS:
Foto de décadas atrás.
Como seu personagem já estava lá Jack?
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